quinta-feira, 30 de junho de 2011

COMO A HOMEOPATIA VÊ AS DOENÇAS

A medicina moderna e as pesquisas atuais chegaram a uma premissa que muitas doenças têm sua origem nos genes. Há 200 anos, Samuel Hahnemann  já havia começado a traçar este conceito para adequar e evoluir uma modalidade do tratamento baseada nas exigências individuais, a que chamou Homeopatia.
A homeopatia busca conhecer profundamente o indivíduo como um todo, não apenas em relação ao quadro de sua doença.
Não basta ao médico (homeopata) o conhecimento do caso, em si, mas informações completas que lhe permitam saber a maneira particular de sentir do paciente, a estrutura de seus sentidos, as nuances de suas sensações, além de suas ações e reações aos estimulos específicos daquela vida, única em si mesma. Para a Homeopatia, cade caso é um caso único, embora a exemplo (enxaqueca) seja um conjunto de sintomas há muito delimitado.
Ao contrário da Alopatia, que constata que alguém está doente com enxaqueca, porque apresenta os sintomas dela, a Homeopatia procura entender porque e como a pessoa desenvolveu um conjunto de sintoma, como a enxaqueca. Para a Homeopatia, portanto a enxaqueca é apenas um conjunto de sintomas, que a pessoa doente acusou; ela poderia estar doente e apresentar sintomas diferentes, como os de úlcera estomacal ou de pneumonia. Cada organismo agindo e reagindo a seu modo, uma vida única em si mesma.
Os pacientes estão, em geral, acostumados a "identificar" sua doença com a aparente disfunção de um órgão, como é a prática da alopatia. Como nem sempre os laboratoriais exames mais sofisticados registram com fidelidade disfunções de órgãos, impedindo um diagnóstico médico preciso, há casos em que estes médicos se vêem diante de situação de simplesmente ter de confessar que "não encontraram nada nos exames".
O fato é que mais e mais pacientes saem dos consultórios de médicos (alopatas) inseguros, pensando em buscar socorro de outro médico. Por isso mesmo, num volume cada vez maior de casos, médicos ( alopatas) têm diagnosticado viroses não identificadas, que procuram tratar com antibióticos do tipo mata-tudo, ou problemas nervosos, que buscam atacar com calmantes geradores de dependências químicas.
Embora os médicos (homeopatas) possam enriquecer suas informações sobre os pacientes com os resultados dos mesmos exames laboratoriais requisitados por médicos (alopatas), eles dispõem de uma gama muito maior de dados, um hístórico de vida, detalhes de situações anteriores ao aparecimento dos sintomas atuais, cujo conjunto é identificado como enxaqueca. Assim, os exames laboratoriais podem ser pedidos pelos médicos ( homeopatas), mas com o intuito de confirmação de um diagnóstico, não na busca aleatória deste diagnóstico.
O médico ( homeopata) sabe, antes de tudo, que sempre ocorre em primeiro lugar o desequilíbrio do ser como um todo, a pessoa perdeu sua sintonia fina com a vida, a harmonia do funcionamento dos órgãos de seu corpo, se debilitou, a saúde ficou prejudicada, o mal estar se instalou, a dor chegou. A imagem mais aproximada que se pode traçar para dar uma idéia mais clara é a hora em que, ao se movimentar o dial de um rádio, perde-se a sintonia da emissora desejada, entrando em outra faixa de onda.
Está na perda desta sintonia, então, o início da enfermidade, manifestada em cada um de uma maneira peculiar da mesma forma que não há um ser humano sequer integralmente igual a outro.

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